A pesquisa na enfermagem favorece o pensamento crítico, auxilia na resolução de problemas, por meio da pesquisa científica.
Nesse post eu vou trazer um pouco das características da pesquisa científica no âmbito da enfermagem e identificar tendências e mudanças ocorridas.
Uma amostra foi extraída de quatro periódicos de pesquisa de enfermagem de 137 estudos substantivos, 14 publicados em 1952-53, 20 em 1960, 40 em 1970 e 63 em 1980. A análise revelou que ao longo desse período a pesquisa de enfermagem aumentou substancialmente em quantidade, tornou-se mais clinicamente focado, demonstrou maior orientação teórica e tornou-se mais sofisticado e sólido em métodos empregados. Entre as limitações observadas estavam a conceituação insuficiente e a não construção de uma ciência cumulativa.
Nos dias vigentes, o curso de enfermagem vem buscando modificar o perfil do profissional, através de uma formação técnica, científica, crítica e reflexiva por intermédio da pesquisa científica. Porém, parte desses alunos são desestimulados ao realizar essa atividade. As teorias e o conhecimento gerados a partir de pesquisa em enfermagem são essenciais para o estabelecimento de uma base científica que garanta a qualidade do cuidado e a credibilidade profissional.
A função primária da pesquisa de enfermagem é ajudar no desenvolvimento de guias ou fórmulas para a prática de enfermagem (teorias e conhecimentos científicos de enfermagem), mais articulados e testados, que permitirão aos enfermeiros alterar a realidade na direção desejada. Pesquisa nunca pode apresentar uma fórmula ou teoria. É uma invenção da pessoa e oriunda de seus pensamentos e observações, mas a pesquisa atua como um estimulante para a invenção da teoria, sendo também um meio principal pelo qual a mesma, uma vez inventada, pode ser testada na realidade, a fim de se avaliar a sua eficiência.